Colégio Estadual André Maurois: Escritor revelado na FLUPP Pensa

sábado, 4 de agosto de 2012

Escritor revelado na FLUPP Pensa

O professor de teatro da "Cia Completamente solta", Márcio Januário é um dos escritores revelados durante a Flupp Pensa, uma oficina literária realizada aos sábados, de abril a julho de 2012, em 12 favelas pacificadas do Rio de Janeiro.

A Flupp Pensa é um evento ligado à Flupp, a Festa Literária das UPPs, mas é bem mais do que isso. É uma forma divertida de dar oportunidade a autores desconhecidos de terem seus textos publicados em livro.

Márcio Januário, 47, é um dos escritores revelados durante a Flupp Pensa, uma oficina literária realizada aos sábados, de abril a julho, em 12 favelas pacificadas do Rio de Janeiro. “Aos 11 anos, arrumei emprego de entregador numa livraria, só para poder ler bastante”, diz ele. (Renzo Gostoli/Austral Foto para Infosurhoy.com)

Márcio Jenuário
“Aos 11 anos, arrumei emprego de entregador numa livraria, só para poder ler bastante”

Leia um dos textos de Márcio Jenuário aqui:
http://flupppensa.wordpress.com/2012/05/16/esquizofrenica-paranoide/

Cada um dos 94 participantes teve que mandar um texto por semana, obedecendo a um desafio ou tema pré-estabelecido por Ludemir e o outro idealizador do evento, o escritor Ecio Salles.

o livro da Flupp terá textos de outros 44 participantes da Flupp Pensa. Todos moradores em comunidades, bairros do subúrbio ou comunidades da Baixada Fluminense.

Alguns textos da Flupp Pensa podem ser conferidos aqui:
Flupppensa.wordpress.com

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Colégio Estadual André Maurois (CEAM)

Direção Geral:
Elizabeth Ramôa

Direção Adjunta:
Eliane Ferrão

João Paulo Cabrera

Patrícia Condé

O Colégio Estadual André Maurois foi um dos Colégios Ocupados pelos alunos durante a Greve de 2016. Eles reivindicaram melhorias, dentre elas, "eleições diretas para direção". A Greve terminou e, desde 2017, temos nova Direção. Venceu a Chapa "SINERGIA" que tem contribuído para fazer do André Maurois uma escola literária, artística que pensa a "ESCOLA COMO APÊNDICE DA CULTURA", como disse o escritor Bartolomeu Campos de Queirós.

O Colégio Estadual André Maurois (CEAM) foi inaugurado pelo governador do Estado da Guanabara, Negrão de Lima, em 1965, mas quem idealizou e praticamente "criou" a escola foi Carlos Lacerda, que governou a Guanabara de 1960 a 1965., sob a direção da profª. Henriette Amado com a filosofia que defendia o ideal de “LIBERDADE COM RESPONSABILIDADE”. De certa forma, a pedagogia do colégio possuía uma orientação progressista em plena ditadura. Isso acarretou a prisão da então diretora. O CEAM situa-se no Leblon (Zona Sul do Rio de Janeiro) e tem uma privilegiada infraestrutura urbana, próximo a delegacia, hospital, comércio, Shopping da Gávea e possui ainda vasta opção de transporte, ciclovia o que facilita bastante o acesso dos alunos à escola. O colégio dispõe de todos os serviços possíveis num grande centro urbano: biblioteca pública, teatro, cinema, banco, igreja, escola de teatro, dança, encontra-se ainda próximo ao Planetário da Gávea. No entanto, apesar de uma excelente estrutura física, carece de recursos humanos (coordenadores pedagógicos, coordenadores de turnos, bibliotecários, orientadores tecnológicos, professores etc.). Atendemos a alunos de diversas comunidades: Rocinha, Vidigal, Cidade de Deus, Rio das Pedras, Gardênia Azul, entre outras. A escola convive com problemas habituais nessas regiões carentes: violência, alcoolismo, gravidez precoce, desestruturação familiar etc. Percebemos que são dois os maiores problemas enfrentados pela escola atualmente: a desestruturação da família e a crise de valores da sociedade. Esses contribuem para a formação de um quadro que sobrecarrega o professor que está em sala de aula, pois delega a ele atribuições que estão fora de sua alçada. Transferem ao docente regente de turma uma responsabilidade que deveria ser dos pais e familiares do educando. Isso é muito sério e deve ser repensado por todos os envolvidos na educação pública.Na verdade, o CEAM enfrenta, como muitos outros colégios estaduais, o problema da evasão escolar e da repetência em função do próprio histórico escolar e de percalços advindos de uma política educacional, muitas vezes, precária e distante do ideal. Entendemos a educação como fonte de conhecimento, criticidade, criatividade e meio de superação de dificuldades cotidianas.

Este blog foi criado por Cintia Barreto (Profª de Língua Portuguesa, Doutora em Literatura Brasileira pela UFRJ) e é mantido por ela e por Sheila Suzano (Professora de Artes Plásticas e Artista Plástica).

Sejam bem-vindos!