domingo, 20 de dezembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
- O livro é pouco presente no imaginário do brasileiro - explica o diretor do Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura, Fabiano dos Santos.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a população lê, em média, 11 livros por ano. Já os franceses leem sete livros por ano, enquanto na Colômbia, a média é de 2,4 livros por ano. Os dados, de 2005, são da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), que integram o Instituto Pró-Livro.
Detalhes dos hábitos do brasileiro relacionados ao livro, revelados na pesquisa, atestam esta afirmação. O levantamento considera como não leitores aqueles que declararam não ter lido nenhum livro nos últimos três meses, ainda que tenha lido ocasionalmente ou em outros meses do ano.
Entre os leitores, 41% disseram que gostam muito de ler no tempo livre, enquanto 13% admitiram que não gostam. Também entre os 95 milhões de leitores brasileiros, 75% disseram que sentem prazer ao ler um livro, mas 22% sustentaram que leem apenas por obrigação.
Com as estatísticas nas mãos, Fabiano dos Santos diz que há dois caminhos a percorrer para fazer do Brasil um país de leitores: ampliar o acesso ao livro e investir na formação de leitores.
A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil sugere que a maior influência para a formação do hábito da leitura vem dos pais, o que explica o fato de que 63% dos não leitores informaram nunca terem visto os pais lendo.
Por outro lado, o levantamento sugere que o hábito de ler é consolidado na escola e quanto maior o nível de escolaridade, maior o tempo dedicado à leitura. Entre os entrevistados com ensino superior, há apenas 2% de não leitores e 20% disseram que dedicam entre quatro e dez horas por semana aos livros. Este índice cai para 12% entre estudantes do ensino médio.
- É em casa e na escola, que os leitores são formados. Depois dos pais, os professores são os maiores incentivadores, mas poucos têm a experiência da leitura. E, neste caso, fazer do aluno um leitor é uma mágica - diz o diretor do Livro do Ministério da Cultura.
O professor de Literatura Dilvanio Albuquerque considera que o desinteresse do brasileiro pelos livros não pode ser atribuído apenas à família e à escola.
- O problema é mais amplo. Não podemos falar que a culpa é da instituição, seja ela familiar ou escolar, porque, na verdade, o problema é cultural - diz.
Para o professor, até entre os universitários, o hábito da leitura não é comum, inclusive nos cursos em que o contato com a escrita é fundamental.
- Normalmente a universidade não oferece um bom acervo. Moramos em um país em que os livros são caros e de difícil acesso - diz.
sábado, 21 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
Hélio de La Peña fala sério
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
ARTISTAS DO CEAM
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
OJE Olímpiadas de Jogos digitais e Educação
A perspectiva educativa da OJE requer a experiência e mediação didática dos professores, estimulando a capacidade de trabalhar em conjunto e colaborativamente, a fim de transformar o ambiente escolar em um ambiente prazeroso de estudo e a construção de um futuro hoje!
OJE é um projeto educacional que faz parte do programa Núcleos de Cultura nas Escolas, sendo este um projeto da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) em conjunto com a Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC) do Rio de Janeiro, por meio de uma parceria firmada com o Porto Digital (Recife-PE).
A dinâmica da competição começa no período de inscrições, através da formação de equipes (6 a 10 integrantes). Quando iniciada a competição, escolhe-se um personagem, que representará o aluno no jogo, e dará acesso ao Jogo Mestre, que é a plataforma central onde os participantes percorrem seis países para conhecer e preservar a cultura local. Na jornada, os alunos encontram aventureiros que vão propor desafios que consiste em jogos (games) e em perguntas (enigmas) que permeiam o conteúdo de todas as disciplinas escolares. A jornada acaba em uma competição presencial onde os alunos buscam a conquista de prêmios especiais vinculados à cultura digital.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
15 de outubro dia do Professor
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Nara Boechat , Jornal do Brasil
RIO DE JANEIRO - A educação brasileira celebra uma data muito especial na próxima quinta-feira, o Dia do Professor. Para comemorar e relembrar a importância deste profissional, que cada vez mais vem sendo esquecido no país, o Jornal do Brasil conversou com aqueles que carregam anos de experiência nas escolas do Rio e já presenciaram as mudanças e dificuldades, principalmente na rede pública de ensino.
Problemas como a desvalorização da profissão e o aumento da quantidade de alunos nas escolas foram citados como algumas das tristes mudanças ocorridas ao longo das décadas.
Escolas cheias
Para o professor de história Luiz Carlos de Abreu, que tem 57 anos e há 25 trabalha nas redes municipal e estadual do Rio, a superlotação das salas de aula atualmente pode ser um dos motivos para a agravamento da relação entre aluno e professor.
– Quando eu comecei, as turmas tinham no máximo 35 pessoas e a relação entre aluno e professor era diferente. Tudo bem que a sociedade era outra, mas, hoje em dia, as salas têm o dobro de alunos e o professor não consegue atendê-los satisfatoriamente. Com isso, a bagunça dentro da escola aumenta, além dos dois lados ficarem desmotivados – afirma Luiz Carlos, que abandou as escolas particulares no início da carreira devido aos baixos salários.
– Naquela época, a rede pública era melhor, tinha mais investimentos. Hoje não há mais compromissos com a educação, eles abandonaram à sorte todo o seguimento do ensino fundamental e médio.
Oportunidades
Diretora do Colégio Estadual André Maurois, no Leblon, a gaúcha Giorgina Madalena Carlin Fagundes, de 70 anos, afirma que a batalha do número de alunos acima do limite desejável ocorre devido à maior oportunidade de estudo nos dias de hoje.
– Quando cheguei ao Rio, em 1963, os colégios públicos eram da maior qualidade porque as pessoas faziam provas para ingressar. Isso caiu muito, pois o governo do estado tem a função de absorver toda a população. Se não há vaga, temos de dar um jeito para arrumá-la – relata Giorgina, que começou a carreira como professora de geografia e se especializou em gestão pública.
Segundo a diretora, um fato dos dias de hoje que não se via há 40 anos é o aumento de alunos com idade superior a 50 anos nas salas de aula, que buscam recuperar o tempo perdido em supletivos e aulas especiais.
– No ensino médio, a gente recebe gente de todos os lugares, idades e condições. É claro que uns sabem mais e outros menos e isso faz com que o ensino fique pior, mesmo com os recursos, como a tecnologia – acrescenta a professora que deu aulas para pessoas famosas como os irmãos atletas Danielle e Diego Hipólito e o cantor Sidney Magal.
Esperança
Na opinião da diretora da Escola Municipal Castro Alves, em Campo Grande (Zona Oeste), Elcia da Silva Lopes, de 66 anos, o que mais mudou nesses seus 50 anos de experiência no ensino foi o estímulo das pessoas em seguirem a carreira de professor.
– Naquela época, a mulher tinha que ser esposa de militar ou professora primária. Nós víamos uma normalista na rua e ficávamos encantados. Hoje em dia, as meninas querem ser jornalistas e estar na televisão – conta Elcia, filha de pai caminhoneiro e mãe doméstica, que viu na carreira de professora primária a profissão para a vida inteira.
Apesar de todos os motivos para o desestímulo em lecionar, Elcia acredita que não há sentimento melhor do que ver as "minhas crianças" voltarem com seus filhos para serem guiados pela sua mestre.
– Quando cheguei aqui, a escola era toda pichada e depedrada. Acredito que mudou porque se fez um trabalho baseado no respeito. A escola é publica, então é nossa – relembra a professora que já poderia ter se aposentado, mas por amor à profissão continua na batalha em alfabetizar as crianças.
– Não abro mão da escola. Só saio se me impossibilitar de vir por problemas de saúde.
21:46 - 11/10/2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Aniversário do CEAM: 44 anos de emoções
CEAM na 14ª BIENAL DO LIVRO RJ
Em sua 14ª edição, a Bienal do Livro Rio prova ser um verdadeiro caso de sucesso.
Alunos do CEAM com a professora Alzira.
Alunos do CEAM com a professoras Eliane e Suzana.
Na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro os estudantes de escolas públicas e particulares totalizaram um público de mais de 120 mil visitantes.
Alunos com professora Kátia.
Editoras de todos os segmentos investem no evento com ações variadas que vão desde lançamentos e tardes de autógrafos a promoções, sorteios e preços especiais.
Além de manter os visitantes em contato com os livros e autores estimula o hábito da leitura.
Foram seis dias especialmente reservados para que os estudantes conhecessem a feira e tivessem a oportunidade de se aproximar do mundo dos livros, estimulando sua imaginação.
Visita orientada pelas professoras: Patrícia Danon, Mª Salete, Suzana, Alzira e Fátima.
Foi a oportunidade de se aproximarem de seus autores favoritos, além de conhecerem muitos outros. Durante onze dias de evento, o Riocentro sediou a festa da cultura, da literatura e da educação.
Alunos com as professora Alzira e Fátima.